terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pablo

Pablo prefere a poesia reta,
em versos claros sem retoques,
na transparência do real contido.

Sem alusões cadentes nem
sinuosos flertes com
o que fugir lhe possa.

Nada que ostente as saudades que renegam o lúcido.
Nada que aponte o nada nas bordas do sonho.

Pablo prefere a firmeza
(humilde?)
da constatação sem soslaios.

Pablo não é de suportar mistérios;
deve se ter por demais engenhoso
para se ater a mistérios.

- Pois pra mim ele é só irrequieto

Nenhum comentário:

Postar um comentário