estou a escapar pela tangente
sem raio que me centre
em breve
a letra que conduz
à língua que me prende
escapa
a ideia que me prende
à boca que conduz
em breve
sem rede que me enrede
estou a escapar como ar
- capaz!
Meus poemas mais recentes. Constantemente editados e vez por outra excluídos. Esperando um editor que os publique.
sábado, 29 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
de nada me serve
de nada me serve
a crença nos deuses
senão que no crer-lhes
me farto de senso.
a voz que não ergo
por cedos pendores
tão firme se porta
que mal se adivinha.
e só no saber-lhes,
sem ter mais deleite
que insânia ocultada,
me pago o seguir-me.
a crença nos deuses
senão que no crer-lhes
me farto de senso.
a voz que não ergo
por cedos pendores
tão firme se porta
que mal se adivinha.
e só no saber-lhes,
sem ter mais deleite
que insânia ocultada,
me pago o seguir-me.
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