de nada me serve
a crença nos deuses
senão que no crer-lhes
me farto de senso.
a voz que não ergo
por cedos pendores
tão firme se porta
que mal se adivinha.
e só no saber-lhes,
sem ter mais deleite
que insânia ocultada,
me pago o seguir-me.
Nenhum comentário:
Postar um comentário