quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

um anarquista

empedernido janota,
que no rubro A se afoita,
cabisbaixo em lenga-lenga,
sob apupos, ar merenda.

longe ausculta a massa ordeira.
como pode o bem que beira a
lhes ditar render só troças?
toma graça, se ergue e glosa.

- quer atar a praça a livros?
- pavoneia imperativos!
- aforismos cafetina!
como abraço algum lhe vinha,

dum qualquer esmaga o baço.
a geral se assusta! e o parvo
põe-lhe um berro na cachola
a berrar: “sê livre, porra!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário